A Vitamina D também é conhecida como
anti-raquítica e é uma vitamina do tipo lipossolúvel (se dissolve em gordura)
sendo apresentada em duas formas: vitamina D3 (colecalciferol) e vitamina D2
(ergocalciferol).
A D2 é derivada de
plantas, produzida exogenamente e fornecida através da alimentação e a D3 está
também disponível em alguns alimentos, como os óleos de fígado de peixe (ex.:
óleo de fígado de bacalhau) e peixes gordos.
No entanto, a principal
fonte de vitamina D não é fornecida por via alimentar, já que essa vitamina é
maioritariamente sintetizada pela pele, onde existe um precursor da vitamina D,
a provitamina D3, este precursor encontra-se, em sua maioria, armazenado na
epiderme (60%) e o restante (40%) encontra-se na derme, e a partir dele é
formada a pré-vitamina D3, como resultado da exposição à radiação UV-B.
Portanto, normalmente,
o corpo consegue produzir essa vitamina quando existe a exposição solar, cerca
de 20 a 30 minutos ao dia sem filtro solar. Outra corrente de
estudiosos, por receio ao desenvolvimento de câncer de pele, sugere 15 minutos
de exposição ao Sol em 15% do corpo (equivale a dois braços), pelo menos 3
vezes por semana, com filtro solar, além de suplementação.
Alguns alimentos são
ricos nessa vitamina como peixes de água fria com bastante gordura, em menor
quantidade na gema do ovo, manteiga, fígado, ou mesmo alimentos enriquecidos
como leites, iogurtes, barras de cereais, sucos, porém, nem sempre a
alimentação diária é suficiente para suprir as necessidades individuais.
Função: Tem fundamental
importância para a homeostase do cálcio e do fósforo e para a saúde
músculo esquelética, protege a pele contra raios UV-B e regula as respostas
imunes na pele, bem como os mecanismos de crescimento e reparação do tecido.
Sendo assim, a vitamina D é um exemplo de uma vitamina importante para a pele e
representa também, a importância da pele para a nutrição.
Pesquisas recentes
sugerem que também atua em várias outras partes do organismo:
– Cérebro: acredita-se
que auxilie na proteção e renovação de neurônios;
– Coração: Participa da
contração do músculo cardíaco;
– Rins e pressão
arterial: Pode inibir a produção de uma enzima nos rins que causa aumento de
pressão;
– Pode estimular a
secreção de insulina, tornando-a mais eficiente, portanto, pode ser indicada
contra o Diabetes;
– Sistema imunológico:
Auxilia no funcionamento de genes associados à defesa do corpo;
– Pele: Estudos
demonstram que pacientes com psoríase e vitiligo tiveram sensível melhora após
a reposição dessa vitamina.
Sinais de
alerta na falta da vitamina D:
– Raquitismo
– Hipertensão
arterial
– Ganho de peso
– Sede excessiva
– Falta de apetite
– Perda óssea
acentuada
– Cansaço
A deficiência da vitamina D é muito comum em indivíduos com
idade avançada (pessoas com 70 anos produzem apenas um quarto da quantidade
fabricada por um jovem de 20 anos). No sobrepeso também vemos uma necessidade
maior dessa vitamina, na pele escura também há uma menor absorção, já que a
melanina reduz a absorção de raios solares e também não podemos esquecer que
trabalhar em locais isolados de luz solar e confinados, também podem ser
prejudiciais para que ocorra essa deficiência.
O que muitos médicos têm notado é a grande quantidade de
pacientes que apresenta uma quantidade baixa dessa vitamina circulante no
sangue, cerca de 70% deles, principalmente durante o inverno.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, metade da população
mundial tem menos vitamina D do que precisa. De acordo com a OMS, há
insuficiência quando o exame de sangue indica uma concentração menor do que 30
ng/ml (nanogramas por mililitro de sangue). Valores abaixo de 10 ng/ml são
classificados como insuficiência grave. Dosagens iguais ou superiores a 30
ng/ml estão na faixa da normalidade, cujo limite máximo é 100 ng/ml.
Por outro lado, também não se pode esquecer, que não devemos
consumir vitaminas em quantidades exorbitantes, a hipervitaminose também pode
ser prejudicial. No caso da Vitamina D, o excesso pode fazer mal ao elevar os
níveis de cálcio na corrente sanguínea que, como resultado, pode causar o
desenvolvimento de pedras nos rins.
Fonte : site R7.com
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