O som é captado e rebatido nas dobras internas do ouvido externo. Elas
servem para definir, com mais precisão, de onde veio o barulho. Os lóbulos têm
outra função: como são muito irrigados de sangue, mantêm a orelha aquecida.
A onda sonora segue pelo canal auditivo, um
tubo protegido por um tecido ósseo que leva a informação até o ouvido interno.
Aquela “cera” na parede não é só sujeira, não: ela tem função antibacteriana.
No ouvido
interno, o som faz vibrar o tímpano, que
é como aquela fina membrana que recobre um tambor. Ele, por sua vez, repassa as
vibrações para três ossinhos: o martelo, a bigorna e o estribo, que as
amplificam até 22 vezes. Estes três ossos cabem na ponta dos dedos e
permanecem do mesmo tamanho durante toda a vida.
Caso
seja necessário, os músculos próximos
ao estribo e ao martelo se contraem para proteger o tímpano e deixar o som mais
abafado. Assim, você consegue conversar com alguém mesmo em uma festa
barulhenta, por exemplo.
As ondas se
propagam em um órgão espiralado e cheio de líquido, acóclea. Nela,
células receptoras convertem o som em sinais elétricos, enviados pelo nervo
auditivo até o cérebro, onde são finalmente decodificados.
Sabe por que nossa voz parece diferente quando a ouvimos numa gravação?
Porque, quando falamos, os músculos do tímpano se contraem, para que nossa voz
não abafe outros barulhos ao redor. Além disso, parte do som é absorvida pelos ossos do crânio. Outro fenômeno curioso é o
da concha: quando a colocamos no ouvido, não escutamos o barulho do mar, e sim
o som amplificado do nosso próprio sangue circulando!
Fonte : site mundoestranho.com
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