1) Os receptores sensoriais
que detectam os sabores doce, salgado, azedo e amargo estão em papilas
gustativas espalhadas por toda a língua – especialmente nas papilas do tipo fungiforme, que parecem um cogumelo microscópico.
2) Algumas áreas
concentram mais papilas gustativas que identificam um tipo de sabor (inclusive
o palato, o famoso céu da boca). Dissolvido em saliva, o
alimento passa por poros no tecido superficial da língua e ativa os sensores,
que enviam um sinal elétrico ao cérebro
3) No fundo da
língua, há mais detectores do amargor, que
identificam uma substância chamada quinino. Crianças não gostam de vegetais com
esse sabor. Mas não adianta reclamar. É apenas nosso paladar tentando
protegê-las: na natureza, plantas tóxicas costumam ser amargas.
4) A herança
evolutiva também nos protege dos alimentos
azedos, detectados principalmente nas laterais a partir
da presença de ácidos. Na natureza, o azedume corresponde a comidas que não
estão maduras ou já foram estragadas por enzima.
5) Os sensores que
captam a doçura, especialmente na ponta da língua, reagem a
moléculas de açúcar. Nossa predileção por esse sabor também tem explicação
evolutiva: doces equivalem a energia, essencial para o organismo.
6) A maior
concentração das papilas gustativas que reagem aos sais da comida salgada está na lateral e na ponta da língua.
Nossa predileção por esse sabor, em teoria, está ligada à necessidade de repor
os sais perdidos pela transpiração. (Há ainda um quinto sabor, o umami,
detectado em toda a língua. Ele torna vários alimentos agradáveis, como
cogumelos, tomates e queijos.)
7) Tape o nariz e coloque um pouco de canela na língua. A
sensação é a de estar comendo areia. Isso porque a língua só distingue entre
doce, salgado, amargo, azedo ou umami. O nariz é que sente cerca de 80% do
gosto do alimento.
Fonte : site mundoestranho.com
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