sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

COMO A LINGUA SENTE OS VÁRIOS SABORES

1) Os receptores sensoriais que detectam os sabores doce, salgado, azedo e amargo estão em papilas gustativas espalhadas por toda a língua – especialmente nas papilas do tipo fungiforme, que parecem um cogumelo microscópico.
2) Algumas áreas concentram mais papilas gustativas que identificam um tipo de sabor (inclusive o palato, o famoso céu da boca). Dissolvido em saliva, o alimento passa por poros no tecido superficial da língua e ativa os sensores, que enviam um sinal elétrico ao cérebro
3) No fundo da língua, há mais detectores do amargor, que identificam uma substância chamada quinino. Crianças não gostam de vegetais com esse sabor. Mas não adianta reclamar. É apenas nosso paladar tentando protegê-las: na natureza, plantas tóxicas costumam ser amargas.
4) A herança evolutiva também nos protege dos alimentos  azedos, detectados principalmente nas laterais a partir da presença de ácidos. Na natureza, o azedume corresponde a comidas que não estão maduras ou já foram estragadas por enzima.
5) Os sensores que captam a doçura, especialmente na ponta da língua, reagem a moléculas de açúcar. Nossa predileção por esse sabor também tem explicação evolutiva: doces equivalem a energia, essencial para o organismo.
6) A maior concentração das papilas gustativas que reagem aos sais da comida salgada está na lateral e na ponta da língua. Nossa predileção por esse sabor, em teoria, está ligada à necessidade de repor os sais perdidos pela transpiração. (Há ainda um quinto sabor, o umami, detectado em toda a língua. Ele torna vários alimentos agradáveis, como cogumelos, tomates e queijos.)

7) Tape o nariz e coloque um pouco de canela na língua. A sensação é a de estar comendo areia. Isso porque a língua só distingue entre doce, salgado, amargo, azedo ou umami. O nariz é que sente cerca de 80% do gosto do alimento.
Fonte : site mundoestranho.com

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