O sal rosa do Himalaia está em todo lugar, seja como
substituto ao sal de cozinha nas dietas ou como ferramenta terapêutica em spas
e clínicas de estética. No entanto, quais são seus reais benefícios
e implicações para a saúde? De acordo com informações do site
da revista americana Time, NÃO existem evidências científicas dos reais benefícios do sal.
Sal
do Himalaia
O famoso sal
rosa é feito a partir de cristais rochosos de sal extraídos de áreas próximas à
cordilheira do Himalaia, principalmente no Paquistão. Sua cor levemente rosada
deve-se à riqueza de minerais presentes nas rochas, como magnésio, potássio e
cálcio.
Em supermercados, ele é frequentemente encontrado em pedras
maiores, sem ser refinado, com moedores embutidos. Já em clínicas de estética e spas, as rochas maiores são transformadas em luminárias ou
em câmaras de sal, com a promessa de um efeito detox instantâneo.
Acredita-se que o sal rosa é
mais saudável que os outros devido a sua gama de micronutrientes.
Na culinária
Na alimentação, para algumas pessoas, o sal é melhor do que
o tradicional sal de cozinha. Todos os sais variam um pouco em relação ao
conteúdo mineral e à textura. Os defensores afirmam que o sal rosa tem mais
minerais do que o tradicional, mas é improvável que você obtenha benefícios
extras de saúde ao comê-lo. Segundo especialistas, o sal rosa do Himalaia é
nutricionalmente muito parecido com o sal marinho. A diferença é
que ele é mais bonito e mais caro.
O sal rosa, apesar de ser retirado
das montanhas, é uma espécie de sal marinho e todo sal marinho leva resíduos da
região de onde foi retirado.
Luminárias de sal
Através da luz, em formato de luminária, a rocha seria capaz
de aumentar a energia do ambiente, diminuindo os sintomas da depressão, e melhorar o sono, ao reduzir a quantidade de poluentes e
elementos nocivos do ar. Supostamente, o sal absorve as moléculas de água do ar
e libera íons negativos, que podem remover partículas de poeira e pólen,
causadores de alergias respiratórias.
Alguns estudos sugerem que a atual explosão de íons
positivos, presentes nos aparelhos eletrônicos, por exemplo, podem prejudicar o
humor e a saúde física, aumentando o stress e a ansiedade. Por outro lado, os íons negativos podem
ser benéficos. No entanto, essa relação com o sal do Himalaia nunca foi
estudada. Não existe apoio científico para tais alegações envolvendo as lâmpadas
do sal.
Essa capacidade tem como base a teoria de que o ar próximo
de locais com circulação de água contém altos níveis de íons negativos, o que alguns
pesquisadores tem sugerido como uma das razões pelo qual estar próxima à natureza proporciona
tantos benefícios para a saúde.
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Terapias
As terapias
feitas com o sal do Himalaia em clínicas de estética também não têm evidências
sólidas. A terapia de sal é utilizada e debatida há séculos na prática médica,
mas tem sido usada recentemente como prática complementar ou de medicina
alternativa. Até agora, isso não foi plenamente estudado e os verdadeiros benefícios
não são bem conhecidos.
Fonte : veja.com
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