O vírus da Hepatite C pode causar doença aguda e
crônica. O processo agudo é auto-limitado, raramente causa falência hepática
mas, usualmente, leva à doença crônica. A doença crônica progride durante
muitos anos, de forma silenciosa e traiçoeira, até atingir a forma de cirrose e
de câncer de fígado.
A principal forma de transmissão do vírus C é
através da transfusão de sangue infectado. A transmissão perinatal também pode
ocorrer. O uso de bebida alcoólica, maconha e a obesidade podem acelerar a
evolução da doença. Por outro lado, duas ou três xícaras diárias de café podem
ajudar o fígado.
Muitos pacientes infectados com o vírus C reclamam
de cansaço e depressão, sintomas que melhoram quando a doença é tratada. Alguns
medicamentos devem ser evitados nos quadros graves da doença, como os
anti-inflamatórios e, quando utilizar o acetaminofeno, droga associada a piora
do fígado, não se deve ultrapassar a dose de 2 gramas por dia.
Os pacientes com doença crônica devem ser vacinados
para a Hepatite B e contra o pneumococos, bactéria que pode causar pneumonia,
meningite e infecção nos ouvidos. A possibilidade de um doente com a forma
avançada da doença evoluir para o câncer de fígado é de 1% a 4% por ano.
Portanto, devem ser acompanhados, no máximo, a cada seis meses pelo seu médico.
Os novos medicamentos utilizados para o tratamento
são muito eficientes e os pacientes são considerados curados na proporção de
97% a 100% quando a pesquisa do vírus no sangue persistir negativa após o final
de 12 semanas de tratamento.
Fonte : site Veja.com
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