Rotineiramente, no dia a
dia do consultório, ou das visitas aos pacientes internados, deparamos com
idosos em condições clínicas que poderiam ter sido evitadas, pelo menos na
maior magnitude, se tivessem praticado simples atitudes de prevenção a doenças.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a população de idosos, só no Brasil, é formada por mais de 15 milhões de pessoas, e não para de crescer. Até 2025, seremos o sexto país do mundo com o maior número de pessoas idosas. Ao contrário do que muitos possam pensar, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que 62,4% deles são responsáveis pelos domicílios, arcando com as despesas financeiras, suporte imobiliário e, sem dúvida nenhuma, com o apoio familiar básico.
Mais um motivo para ter atenção redobrada com a saúde. Infelizmente, não é o que acontece. Na contramão dessas estatísticas está a constatação da Secretaria de Saúde de São Paulo: mais da metade dos idosos no estado apresenta sobrepeso.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a população de idosos, só no Brasil, é formada por mais de 15 milhões de pessoas, e não para de crescer. Até 2025, seremos o sexto país do mundo com o maior número de pessoas idosas. Ao contrário do que muitos possam pensar, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que 62,4% deles são responsáveis pelos domicílios, arcando com as despesas financeiras, suporte imobiliário e, sem dúvida nenhuma, com o apoio familiar básico.
Mais um motivo para ter atenção redobrada com a saúde. Infelizmente, não é o que acontece. Na contramão dessas estatísticas está a constatação da Secretaria de Saúde de São Paulo: mais da metade dos idosos no estado apresenta sobrepeso.
A constatação objetiva foi o resultado de uma pesquisa que
avaliou 5.957 pacientes acima dos 60 anos que passaram por atendimento no
Sistema Único de Saúde. Destes, 52% estavam acima do peso. Entre as mulheres o
fato é ainda mais grave: são 55,9% acima do peso, contra 44,6% dos homens.
Esses números podem ser explicados, segundo os pesquisadores, pelo
sedentarismo, por problemas hormonais e por má alimentação. Como consequência,
esses indivíduos acabam mais vulneráveis a hipertensão arterial, acidente vascular
cerebral (AVC), infarto, incapacidade de movimentação, diabetes, entre outros
problemas.
A sarcopenia, muito observada em idosos e visualmente
representada por um indivíduo magro, de braços e pernas finas, é uma síndrome
caracterizada pela perda progressiva e generalizada da força e massa muscular,
que ocorre em consequência do envelhecimento. Os mecanismos envolvidos no
aparecimento e progressão da sarcopenia são multifatoriais, incluindo
alterações de níveis hormonais, desnutrição e baixa atividade física durante a
vida.
Outro problema frequente entre os indivíduos de mais idade, que
contribui para os distúrbios alimentares, é a alteração do paladar, que com o
passar dos anos fica menos aguçado. Isso faz com que os idosos percam a vontade
de se alimentar corretamente, aumentando a carência de determinados nutrientes
e vitaminas no organismo e levando à desnutrição.
Estratégias como ter uma boa higiene oral, evitar o tabagismo e o consumo de
bebidas alcoólicas ajudam a conservar a sensibilidade do paladar ao longo dos
anos, prolongando a vida com qualidade.
Para isso, são também fundamentais a prática regular de
atividade física, alimentação saudável e procurar um médico regularmente para
avaliações de rotina.
De forma resumida, a Sociedade Brasileira de Cardiologia, e outras sociedades
médicas, colocam a necessidade de 30 minutos de atividade física por no mínimo
cinco dias por semana, diminuição do consumo de sal para níveis próximos de 5
gramas por dia, redução importante do consumo de gordura saturada, a gordura
animal, e menor consumo de carboidratos, como pilares para uma redução global
da incidência das principais doenças crônicas.
Fonte : site Veja.com
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