Hábitos culturais e regras de comportamento diferentes fazem muita gente
queimar o filme em outros países. Veja algumas das mancadas mais comuns dos
brasileiros que vão para o exterior!
1. Usar a mão esquerda para cumprimentar os outros
País – Índia
Aviso aos canhotos: nada de cumprimentar os
indianos com um efusivo aperto de mãos. Ou melhor: se for fazer isso, utilize
sempre a mão direita. Tudo porque, em muitos lugares da Índia – muitos mesmo,
incluindo hotéis de boa qualidade –, não há papel higiênico. Bem, aí o jeitinho
que os indianos inventaram para se limpar é usando a canhota a seco mesmo…
Então, não pega bem estender a mão esquerda para alguém. Até mesmo pagar uma
conta com ela é a maior sujeira… E é bom se acostumar, que na Índia ninguém usa
muito talher para comer. A galera ataca o rango com a mão. Bem, pelos menos é
com a mão direita!
2. Mostrar a sola do sapato para as pessoas
País – Iraque
Nesta época de guerra, gastar a sola dos sapatos no
Iraque já é um mico… Mas a situação pode ficar mais explosiva se você exibir a
sola. Deixá-la à mostra enquanto conversa com alguém é uma grande falta de
educação entre os iraquianos. Se você for louco o suficiente para curtir as
próximas férias por lá, nada de sentar com as pernas cruzadas naquele estilão
despojado, com uma delas aberta, o que deixa a sola do sapato à mostra. O
costume local pede que você mantenha as pernas unidas, como as mulheres fazem.
Seus “companheiros lá de baixo” vão se sentir mais sufocados, mas é melhor ir
se acostumando com o aperto…
3. Ficar tocando em alguém durante uma conversa
País – Bélgica
Se você faz o tipo superextrovertido, amigão de
todos, procure controlar um pouco o entusiasmo quando for à Bélgica. Aqueles
cumprimentos do tipo: “Como é que você tá, rapaz!”, seguido de um tapão nas
costas, simplesmente não têm a ver com o estilo dos belgas. É um gesto
incompreensível, porque não faz parte do costume dos caras. E sabe aquele
colega de escola que insiste em pegar no seu braço enquanto conta uma história
superchata? Fazer isso na terra dos melhores chocolates do mundo é pior ainda.
Os belgas não gostam de ser tocados ou apalpados enquanto conversam.
4. Desfilar pelas ruas com um belo bronzeado no
corpo
País – China
Exibir o bronzeado pode ser o máximo nas praias
brasileiras. Mas pense duas vezes antes de pegar sol se você vai à China.
Aparecer todo bronzeadão na terra da oriental vai acabar com a
sua moral. É que os chineses prezam a cor de pele mais “branca” possível.
Racismo? Bem, tá mais para um lance de status social. Lá, ter a pele menos
bronzeada é um sinal de prosperidade, pois indica que você não tem de trabalhar
exposto ao sol, como muitos camponeses pobres. Imagine como os chineses
ficariam confusos ao conhecer os “emergentes” da Barra da Tijuca…
5. Servir bebida alcoólica a si mesma
(mulheres)
País – França
Haja machismo! As mulheres que são chegadas a um
vinho, ou a qualquer outra bebida alcoólica, precisam segurar a onda na França
quando tiverem vontade de se servir. Mesmo em encontros informais, em bares ou
restaurantes, é considerada uma tremenda falta de educação pelos franceses a
mulher abastecer o próprio copo de bebida. A missão cabe a algum marmanjo que a
acompanhe ou que esteja por perto. Tá certo que costume é costume, mas não
deixa de ser uma contradição isso ainda rolar no país da intelectual Simone de
Beauvoir, uma das maiores feministas da história…
6. Passar a mão na cabeça de uma criança
País – Tailândia
Ao desembarcar na Tailândia, os brasileiros
precisam controlar o sangue latino. Os tailandeses não se tocam quando se
encontram. Eles apenas unem as mãos espalmadas e inclinam levemente o tronco,
abaixando a cabeça. E por falar em cabeça… Evite arrumar uma confusão ao cruzar
com uma criança na rua: lá, passar a mão na cabeça dos pimpolhos é uma ofensa.
Isso porque o budismo – principal religião do país – considera que a cabeça é o
lugar onde fica guardada a alma da pessoa. E nem adianta consertar dizendo que
aquela belezinha é a cara da mãe. Os pais da criança já vão estar fulos da vida
com você!
7. Chegar atrasado ou levar um amigo extra a uma
festa
País – Suécia
Se você for convidado para uma festa na Suécia, não
pense em levar um amigo junto para se sentir mais à vontade. Os suecos são bem
formais e especificam no convite se você pode ou não levar alguém –
simplesmente não haverá lugar na mesa para um penetra… E é bom manter o relógio
adiantado. Para qualquer compromisso recomenda-se chegar cinco minutos antes.
Os suecos também são duros com vizinhos barulhentos. Certa vez um diplomata
brasileiro convidou um vizinho para a sua festa só para evitar reclamações. Não
é que o cara foi, curtiu a festa, voltou pra casa e… chamou a polícia!
Gringos muito loucos
Estrangeiros também têm hábitos
culturais que pegariam mal aqui no Brasil
Na rua, do nada, um senhor de idade lhe mostra a língua. Antes de tirar
satisfação, cheque se ele é do Tibete, região sob domínio da China. Lá, os mais
velhos se cumprimentam desse jeito, pois uma crença diz que o diabo tem a
língua azul. Ou seja, o velhinho pode ter só lhe mostrado que é uma pessoa do
bem…
Recém-chegado à sua casa, o estudante do programa
de intercâmbio devora o rango que sua mãe fez e solta um arroto monstro na
frente dela… Se o visitante for um coreano, ele não quis fazer desfeita
nenhuma. O arroto na Coréia é sinal de que a pessoa gostou e ficou satisfeita
com a refeição…
Fonte : site mundoestranho.com
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