sábado, 31 de dezembro de 2016

BENEFÍCIOS E USO DA HORTELÃ - PARTE I


Ao verem essas simples folhinhas decorando pratos e sucos, poucas pessoas imaginam que elas podem trazer mitos benefícios para o corpo, aqui você saberá como a Hortelã pode ajudar na manutenção da saúde do seu corpo.
Esta planta de folhas aveludadas, conhecida cientificamente como Menthapiperita  e popularmente conhecida como Menta ou Hortela-Pimenta, traz em suas folhas e flores propriedades antiespasmódicas, carminativas, estomáquicas, estimulantes, tônicas, antissépticas, anestésicas, vermífugas, calmantes e muito mais, incontáveis propriedades que auxiliam no bom desenvolvimento e manutenção da nossa saúde corporal e bem estar.
Além destas propriedades, as folhas da hortelã são ricas em vitaminas como a A, B e C, sais minerais como ferro, cálcio e potássio. Quem poderia imaginar que uma simples folhinha poderia ter tanto a oferecer?
A planta é utilizada principalmente para o tratamento de atonia das vias digestivas, timpanite (principalmente a que possui causa nervosa), cálculos renais, problemas de flatulência, cólicas, vômitos,  icterícia e dismenorreia, além de outros incontáveis problemas, sendo muito eficaz no tratamento delas, tão eficaz que até faz parte das fórmulas de diversos remédios encontrados nas farmácias, principalmente em remédios expectorante, isto porque a hortelã favorece a expectoração do catarro das mucosas e ainda inibe a formação de mais fluidos e ainda ajuda a alivirar os sintomas da doença.

 Principais usos:

Uso do Hortelã na Medicinais:

Para cada fim há um uso diferente, a forma como a hortelã será manuseada, tratada e utilizada vai depender de qual será o seu uso. Um dos mais comuns é para picadas de inseto em crianças, ao amassar as folhas da hortelã e aplicá-las sobre a picada, ajudará a aliviar a dor e diminuir o inchaço. Tal método também pode ajudar no alívio de dores nas juntas e de cabeça.
Dores abdominais podem ser aliviadas com a ingestão de leite quente com algumas folhas de hortelã misturadas a ele.
Já o chá das forlhas de hortelã é altamente eficaz na eliminação de vermes intestinais em crianças. Mães que estão amamentando também podem usar o chá para auxiliar no aumento da secreção de leite. Outros problemas que podem ser aliviados com o chá são os gases, cólicas, gripes e resfriados, além de contribuir para o aumento e circulação da bilis. Por ter grande poder digestivo, o chá é uma ótima opção para se tomar após as refeições, principalmente para quem sofre com dores estomacais e ao ser ingerido de forma concentrada, o chá pode ajudar a aliviar cólicas menstruais.
Além do chá existe outra receita que também pode ser utilizada para acabar com os vermes:
Misture duas colheres de sopa de sumo de hortelã com duas colheres de sopa de mel. A mistura deve ser ingerida em jejum durante 15 dias, faça um intervalo de 10 dias e em seguida volte a tomá-la.
Para gripes e resfriados a melhor opção é a infusão da hortelã. Para fazer a infusão são necessários 3g de folhas de hortelã, que devem ser mergulhadas em 100ml de água fervente. Deixe as folhas submersas na água dentro de uma panela tampada por cinco minutos, em seguida a solução estará pronta para o consumo.
Outro uso para a hortelã é em formato de óleo, para fazê-lo pegue um punhado generoso de folhas e flores de hortelã, amasse tudo junto e coloque em um recipiente com azeite, deixe a mistura descansar por quatro dias, depois deste tempo o óleo já estará pronto para o uso. Este óleo medicinal pode ser utilizado no tratamento de áreas que sofreram algum tipo de pancada ou que estão inchadas, para pessoas resfriadas o ideal é massagear o peito, costas ou então aplicar o óleo na área da garganta.
A hortelã é altamente utilizada na aromaterapia para o aumento da confiança, inibição de pensamentos negativos, medo e egoismo.  Contudo, alguns efeitos colaterais podem acontecer se for usado em grande quantidade em crianças e lactantes, sendo a dispnéia e a asfixia os principais problemas.
Amanhã traremos os beneficios da hortelã na culinária e em cosméticos.
Fonte: site nadafragil.com

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

COMO DIFERENCIAR TAÇAS DE VINHO

Ao receber amigos em casa ou realizar um almoço ou jantar especial para a pessoa amada, escolher um bom vinho, que esteja em harmonia com o prato a ser servido, é fundamental. Mas o que muitas pessoas não sabem é que a apreciação dessa bebida é muito melhor com a taça certa. Isso ajuda muito até na tarefa de preparar a mesa para um jantar.
E como escolher as taças de vinho ideais? Conheça alguns tipos de taça:

Vinho tinto

Para vinhos tintos, duas taças indicadas são a Bordeaux e a Borgonha, nomeadas assim devido às famosas regiões produtoras da bebida na França.
Ambas atendem a um requisito crucial para os tintos: têm corpo grande que permite que o vinho “respire” e libere seus aromas e sabores intensos.

Bordeaux

A Bordeaux é mais indicada para vinhos bem encorpados e ricos em tanino – principalmente os feitos a partir da uva Cabernet Sauvignon. Têm bojo grande e borda mais fechada, o que ajuda a concentrar os aromas.
Com aba fina, ela direciona a bebida para a ponta da língua. Vinhos a partir da Cabernet Franc, Merlot, Syrah e Tannat também são valorizados por essa taça.

Borgonha

Já as taças tipo Borgonha são feitas principalmente para vinhos da uva Pinot Noir. A taça é em formato de “balão”, maior que a Bordeaux. Isso faz com que a bebida entra mais em contato com o ar e seu buquê se libera mais rapidamente.
O formato direciona o fluxo acima da ponta e do centro da língua, o que diminui a acidez e acentua as qualidades mais arredondadas e maduras do vinho. Vinhos como o Rioja tradicional, Barbera Barricato, Amarone, Nebbiolo, etc. são indicados para essa taça também.

Vinho Branco

Os vinhos brancos precisam ser consumidos em temperaturas mais baixas, mais geladinhos, por isso as taças são menores. Isso evita que o vinho troque calor com o ambiente.
Outro motivo para taças menores é a necessidade de realçar as notas de frutas típicas dessa categoria de vinhos. Com a aba estreita, as áreas da língua que recebem o vinho são as que têm equilíbrio entre doçura e acidez – importante para os brancos.

Vinhos rosados ou rosés

Com os taninos dos tintos, mas os aromas dos brancos, os vinhos dessa categoria pedem taça menor, mas com bojo grande. Como não são fáceis de encontrar, pode-se usar a taça dos brancos.

Vinho do porto ou xerez

Como são fortificados (têm mais álcool) esses vinhos são consumidos em pequenas quantidades, com taças de bojo pequeno e mais estreitas na parte superior.

Taça “coringa”

A taça ISO (International Standards Organization) foi criada em 1970 e serve para todos os tipos de vinho. Ela é muito usada em degustações técnicas, pois permite que seja mantida uma referência entre diversos tipos de vinhos.
Seu bojo é maior e ela é fechada na parte de cima, sendo ideal para a parte aromática.

Vinhos espumantes ou champagnes

Os champagnes são espumantes fabricados na região de Champagne, na França. Qualquer espumante que não venha de lá não é um Champagne, embora o termo seja usado para designar todos os vinhos borbulhantes.

A taça adequada para esses tipos de vinho é a flûte, ou flauta, que direciona a efervescência e os aromas para o nariz. O tamanho do bojo influencia o realce dos aromas, então quanto maior, melhor. Champagne do tipo Cuvée ou de safra especial pede uma taça com corpo curvo para apreciação da fruta.
Fonte :site nadafragil.com

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

LEIA SOBRE O CANSAÇO CRÔNICO ?

A carência de ferro é a deficiência alimentar mais comum no mundo: afeta mais de 30% da população global, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Isso provoca anemia, estado em que o número de hemácias, o teor de hemoglobina e o volume de glóbulos vermelhos do sangue se encontram abaixo do normal.
Os glóbulos vermelhos contêm uma substância chamada hemoglobina, responsável pelo transporte de oxigênio do pulmão para o resto do corpo. Se os índices de hemoglobina estão baixos, o corpo não recebe oxigênio suficiente. Uma das consequências disso é a fadiga.
Especialistas acreditam, porém, que mesmo que os índices de hemoglobina estejam acima do estipulado para o diagnóstico de anemia, aumentar a ingestão de ferro pode conferir mais energia.
Segundo estimativas, a deficiência de ferro sem a presença de anemia afeta cerca de três vezes mais pessoas do que a deficiência de ferro com anemia.
 A revista científica "British Medical Journal" e o Sistema Nacional de Saúde britânico (NHS) concordam que pode haver causas desconhecidas de fadiga, especialmente entre mulheres em idade fértil.
Para colocarmos o problema em contexto: segundo um estudo nacional sobre dieta e nutrição feito no Reino Unido, 5% das meninas com idades entre 15 e 18 anos têm anemia provocada pela deficiência de ferro. No entanto, 24% desse mesmo grupo apresenta baixos índices de ferro no organismo.
Entre mulheres com idades entre 35 e 49 anos, 4,8% têm anemia causada pela deficiência de ferro, mas 12,5% têm baixas reservas de ferro no corpo.
Anemia e baixos índices de ferro são raros entre meninos e homens com menos de 64 anos, mas o risco aumenta significativamente em homens com 65 anos ou mais.
Isso quer dizer que quem sente cansaço constante deve tomar suplementos de ferro?
Não necessariamente - é importante consultar o médico para um diagnóstico, porque a ingestão excessiva de ferro é perigosa para a saúde.
Pequenas mudanças na sua dieta podem aumentar seus níveis de energia.
Muitas pessoas tomam suplementos vitamínicos e minerais. Mas quão comum é o cansaço causado por níveis insuficientes de vitaminas e outros minerais além do ferro?

Vitamina D

Conhecida como a "vitamina do sol", é produzida de forma endógena na pele pela exposição à radiação ultravioleta.
Sua deficiência pode causar problemas de saúde em crianças e adultos, como fragilidade óssea, crescimento irregular e problemas imunológicos.
Os sintomas incluem cansaço, alterações de ânimo, dor nos ossos e danos ao estômago.

Vitamina B12

O corpo produz glóbulos vermelhos a partir desta vitamina, obtida a partir de alimentos como carne bovina ou aves, frutos do mar, ovos e laticínios.
Mas, para que seja absorvida na quantidade necessária, é preciso ser combinada com uma proteína especial, chamada fator intrínseco e secretada por células do estômago.
A falta da vitamina B12 pode se dar por causa de fatores como ter dieta vegetariana mal planejada ou alimentação precária em bebês.

Zinco

O zinco é um oligoelemento, o que significa que está presente no corpo e que tanto sua deficiência como seu excesso podem ser prejudiciais.
Ele é muito importante por regular o funcionamento do sistema imunológico, aumentar o efeito da insulina e exercer um papel na divisão e crescimento das células, na cicatrização de feridas e na metabolização de carboidratos. Além disso, é necessário para se ter um bom olfato e paladar.
As proteínas animais - particularmente as carnes bovina, suína e de cordeiro - são boas fontes, assim como nozes, grãos integrais, legumes e levedura.

Estar acima do peso causa fadiga?

Há evidências de ligações entre peso e cansaço e que emagrecer ajuda a reduzir esse efeito.
Costumamos comer alguma coisa para aumentar nosso nível de energia, mas isso pode ser contra produtivo?
Se você está com excesso de peso, reduzir os níveis de gordura no organismo ajuda a combater a fadiga por uma razão simples: o corpo terá que fazer menos esforço para executar atividades diárias.
Mas há indícios mais surpreendentes da ligação entre o sobrepeso e o cansaço.
Especialistas apontam que o tecido adiposo libera citocinas, substâncias químicas produzidas por glóbulos brancos para combater infecções, o que cientistas indicam levar a um maior nível de fadiga.
A gordura corporal também produzem leptina, um hormônio que indica ao cérebro que o corpo já tem energia o suficiente. Estudos ligam níveis elevados de leptina à fadiga.
A obesidade ainda pode levar a apneia durante o sono, quando as paredes da garganta relaxam e se estreitam enquanto alguém dorme, interrompendo a o fluxo normal da respiração.
Isso pode afetar a qualidade do sono e até mesmo interrompê-lo e, consequentemente, gerar cansaço.
E não se esqueça!
Consulte um médico se estive se sentindo cansado para excluir problemas médicos graves entre suas causas.
Também fale com um especialista antes de tomar suplementos, porque sua ingestão em excesso de algumas vitaminas e minerais pode levar a uma overdose.
Fonte : site G1.com



quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

SMARTPHONE : SEU RELACIONAMENTO POR UM FIO ......


Que 2016 não é um ano favorável para o amor todo mundo sabe.  Mas não são só os famosos que estão em crise. De acordo com uma matéria da rede americana CNN, nos Estados Unidos, a taxa de divórcio está em cerca de 40% e muitos relacionamentos estão por um fio.
Uma pesquisa realizada pelo Centro Nacional de Pesquisa de Opinião dos Estados Unidos, 60% das pessoas que estão em um relacionamento atualmente afirmaram não estar satisfeitas. Os culpados? Problemas financeiros, sexuais, filhos e… o smartphone!
Em média, um americano  checa seu smartphone a cada seis minutos, totalizando 150 vezes por dia. Isso faz com que o aparelho realmente se torne uma fonte de conflito. Em um estudo, por exemplo, 70% dos participantes disseram que a prática atrapalhou sua habilidade de interagir com o parceiro. Certamente você sabe o que é e já deve ter passado por isso: você está no meio de um encontro apaixonado quando percebe que a atenção do seu parceiro está em outro lugar. Mas você também já deve ter sido um perpetrador desse comportamento ao percorrer o seu feed no Facebook na presença de alguém.

Phubbing

 

Inclusive, esse comportamento recebeu o nome de “phubbing”. O termo é uma junção das palavras em inglês phone (telefone) e snubbing (esnobar) e se refere à frequência com que seu parceiro se distrai com seu smartphone na sua presença. Para explorar o potencial efeito prejudicial dos smartphones nos relacionamentos, James A. Roberts e Meredith David, do The Conversation, site independente de notícias e opiniões da comunidade acadêmica e de pesquisa, decidiram conduzir uma pesquisa com adultos que estavam em um relacionamento.
No estudo, 175 pessoas responderam a um questionário com nove itens sobre com que frequência eles se sentiam “phubbed”, ou seja, trocados pelo smartphone de seus parceiros. A pesquisa incluía afirmações como “meu parceiro colocar o smartphone em um lugar onde ele possa ver quando estamos juntos” ou “meu parceiro usa o smartphone quando estamos juntos”. 
Os participantes da pesquisa também completaram uma escala que mediu o quanto o uso de smartphones era uma fonte de conflito em seus relacionamentos e outra que mediu o quão satisfeitos estavam com sua relação atual, com suas vidas e se estavam deprimidos.

Smartphone e relacionamento

Os resultados mostraram que, de fato, os smartphones são prejudiciais aos relacionamentos. Pessoas que relataram maiores níveis de phubbing também relataram níveis mais elevados de conflito relacionado ao uso de smartphones do que aqueles que relataram menos phubbing. Como era de se esperar, níveis mais altos de conflitos relacionados aos smartphones reduziram os níveis de satisfação com o relacionamento e isso pode criar um efeito dominó: a redução da satisfação com o relacionamento devido ao descontentamento do uso do smartphone pelo parceiro também se reflete em uma redução da nossa satisfação com a vida, em geral, e nos faz sentir mais deprimidos.
Mas afinal, por que o phubbing causa tanto estrago no relacionamento? De acordo com os autores, existem duas possíveis explicações: a “Hipótese de Deslocamento” sugere que o tempo gasto nos smartphones desloca (ou reduz) as interações mais significativas com seu parceiro, enfraquecendo o relacionamento. Ou ainda, a “Teoria de Conflito do Smartphone”, na qual o dispositivo é uma fonte de conflito e leva à discussões. Essas, por sua vez, contribuem para a redução da sua satisfação com o seu parceiro e com o relacionamento.

Deixar o celular de lado

Ou seja, mesmo quando nós fingimos que não nos importamos, quando nosso parceiro prefere ficar no smartphone do que interagir conosco nós nos sentimos menos importantes e o relacionamento se fica um pouco menos seguro. Portanto, se quiser manter seu relacionamento, tente deixar o celular de lado pelo menos um pouco.
Fonte : site Veja.com



terça-feira, 27 de dezembro de 2016

QUANDO TOMAR REMÉDIOS OU NÃO


Uma coisa é certa: o brasileiro detesta tomar remédios. No Brasil, uma de cada três receitas médicas sequer é aviada e vai parar na gaveta ou no lixo. Se a prescrição contém mais de três medicamentos, raras vezes são adquiridos e consumidos na totalidade, mesmo se forem gratuitos. Entre os portadores de doenças crônicas – como hipertensão, diabetes, colesterol elevado, insuficiência cardíaca e arritmias – menos de 20% estão controlados no país, principalmente devido à não adesão ao tratamento contínuo.
Por outro lado, cresce absurdamente no Brasil o consumo de suplementos, vitaminas, hormônios e compostos ditos naturais, comprados sem recomendação médica, para os quais não existem comprovações de eficácia, ou há claras evidências de que são inócuos e alguns até nocivos à saúde.
Ciência para viver mais e melhor :
Os brasileiros estão consumindo remédios de que não precisam e deixando de usar aqueles de que têm necessidade. Embora ninguém goste de tomar remédios, utilizá-los é a única forma de se beneficiar dos avanços da ciência para a cura ou controle das doenças e preservação da saúde.
As causas da não adesão às recomendações médicas são muitas, incluindo o custo dos remédios, efeitos colaterais, mas principalmente mitos e crendices. Em geral, homens temem a disfunção sexual e mulheres receiam engordar, mesmo que os remédios nada tenham a ver com isso.
O fato é que, entre as doenças cardiovasculares, não fazer o tratamento adequado pode determinar uma redução na expectativa de vida de dez ou mais anos.
Enfim, em relação aos males para os quais não há remédio, todos se queixam, mas quando existe tratamento eficaz para uma doença, poucos o utilizam.
Fonte : site Veja.com



segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

HIGIENE PESSOAL NA ANTIGUIDADE


Dependendo da época, o bafo era disfarçado com flores, pós bizarros e até xixi. Um manuscrito egípcio do século 4 a.C. registra o uso de uma pasta feita da mistura de flores de íris, folhas de menta, pimenta e sal. Na Grécia antiga, no mesmo período, o médico Diócles de Caristo recomendava o uso de hortelã pulverizada. Os romanos, por sua vez, “arriscavam-se” com um pó produzido das cinzas dos ossos e dentes de animais, ervas e areia. Na Idade Média, além das aplicações de pastas de ervas aromáticas, como sálvia, era comum o bochecho com urina para “eliminar” o mau hálito. A primeira fórmula moderna do creme foi inventada por químicos ingleses no século 18. A receita incluía sal, carvão vegetal (!), pó de porcelana (!!) e de tijolo (!!!).
Veja abaixo antepassados de outros artigos de higiene pessoal.

Escova de dentes

Os assírios davam um jeitinho com os próprios dedos. Outros povos se valiam de galhos, folhas e até penas. O artefato mais antigo encontrado com essa finalidade foi um ramo de planta com fibras desfiadas na extremidade, que estava numa tumba egípcia de 3 mil a.C. A primeira escova de cerdas surgiu em 1498, na China, com pelos de porco. Mas eles mofavam. O problema só foi resolvido em 1938, com a criação da escova com cerdas de náilon

Xampu

Durante séculos, cabelo se limpava com seja lá o que fosse usado como sabão. Mas houve exceções. Na Índia antiga, a prática mais comum era ferver amla seca (uma fruta típica da região) e frutos de árvores do gênero Sapindus (com propriedades saponíficas). Na Europa medieval, o truque era ferver raspas de sabão com ervas. A fórmula líquida mais parecida com a atual foi criada pelo químico alemão Hans Schwarzkopf, em 1927

Sabonete

Os egípcios tomavam banho com uma mistura de sais alcalinos e óleos animais e vegetais. Mas, na maioria das outras civilizações, a receita usava cinzas vegetais e alguma gordura. Para os fenícios, banha de cabra. Para os chineses, pâncreas de porco. A barra sólida só surgiu com a descoberta do processo de saponificação, pelos árabes, no século 7. Os espanhóis deram um tapa na técnica ao adicionar óleo de oliva à receita

Desodorante

Entre muitos povos, o próprio banho valia para combater o mau cheiro das axilas. Os romanos inovaram criando uma almofadinha perfumada para ficar sob o sovaco. O desodorante contemporâneo apareceu em 1888, nos EUA. Era uma cera feita com óxido de zinco, mas tinha baixa ação antimicrobiana. Já o primeiro desodorante antitranspirante surgiu apenas em 1903, também nos EUA. Era uma solução aquosa de cloreto de alumínio

Barbeador

O início do Período Neolítico foi marcado pela técnica de polir pedras e transformá-las em instrumentos. Ou seja: desde 10 mil a.C., o homem já conseguia rapar os pelos! Com a manipulação do metal na Era do Cobre, em 6 mil a.C., surgiram as navalhas, usadas por egípcios, mesopotâmios e chineses. O que variava era o “creme de barbear” – desde azeite até óleo de baleia. O barbeador descartável foi inventado em 1895 pelo norte-americano King Camp Gillette

Absorvente íntimo

Segundo o Museu da Menstruação e História da Saúde Feminina dos EUA, mulheres tentaram de tudo. Em Roma, usavam chumaços de lã; na Grécia, ripas de madeira com retalhos; em tribos africanas, rolinhos de grama; na Indonésia, fibras vegetais; e, no Egito, canutilhos de papiro. E todos eram intravaginais! Na Idade Média, as europeias se acostumaram com toalhinhas reutilizáveis. A descartável, que viria a originar o absorvente, só se popularizou após a 2ª Guerra

Papel higiênico


Na hora do aperto, o homem apelou a quase tudo: peles de animais, grama, folhas de coco, sabugo de milho, alface, areia, cascas de frutas, neve… Os gregos usavam esponjas amarradas em varas, lavadas em água salgada. Os primeiros a usarem um tipo de papel foram os nobres chineses, em 1391. A realeza francesa chegou a usar panos de seda, enquanto plebeus se viravam com lã de carneiro. O produto industrializado surgiu em 1857, nas mãos do norte-americano Joseph Gayetti
Fonte: sitemundoestranho.com

domingo, 25 de dezembro de 2016

QUEIMADURAS : O QUE FAZER ????


 Esse assunto é sério. A queimadura acidental, no Brasil, é uma das maiores de hospitalizações, ocorrendo acidentalmente e com maior frequência em crianças e adolescentes.
E esse tipo de coisa acontece quando a gente menos imagina, não é?  Na maioria das vezes, ele ocorre no ambiente doméstico e na presença de um adulto, sendo a cozinha o principal local. Embora a maioria dos casos seja de queimaduras leves e superficiais, outros podem ser muito graves, levando a um tratamento doloroso, demorado e infelizmente deixando sequelas permanentes.
E vamos pensar que estamos em meio das férias escolares. É nesse momento que as crianças, com seu espírito explorador, estão mais expostas ao risco de queimaduras e acidentes em geral. Portanto, é necessário redobrar a nossa atenção.
Os principais tipos de queimaduras a que nossos pequenos estão expostos são:
Escaldadura: queimadura por líquidos quentes – em geral por água, leite ou café quente;
Queimadura provocada por substâncias químicas: os principais exemplos são a ingestão de soda cáustica e a ingestão de pequenas pilhas como baterias de relógios e aparelhos eletrônicos por possuírem conteúdo corrosivo);
Contato com fogo e objetos quentes: contato direto com objetos quentes ou queimaduras por chamas, sendo estas, em geral, mais graves – o álcool pode ser o agente condutor das chamas;
Queimadura por exposição à eletricidade: os acidentes por fios desencapados e aparelhos elétricos em casa e contato com fios de alta tensão ao empinar ou retirar pipas da rede elétrica;
Queimaduras em fornos e a exposição excessiva ao sol: situação mais comum no verão e durante as férias, já que as crianças ficam mais expostas ao sol.
Em geral, as queimaduras ocorrem em crianças pequenas, que estimuladas pelas descobertas, se expõem mais facilmente aos acidentes que geram queimaduras. Elas podem ser classificadas em graus, de acordo com a profundidade que acometem a pele, ou seja, de acordo com a sua gravidade. Podem ser de primeiro, segundo ou terceiro graus. Podemos encontrar graus variáveis e simultâneos de lesão, qualquer que seja o mecanismo que a gerou.
A queimadura de primeiro grau atinge apenas a camada superficial da pele, que fica quente, vermelha e dolorosa, sem formar bolhas. A cura é espontânea e ocorre em menos de 1 semana. O exemplo principal é a queimadura solar.
A queimadura de segundo grau atinge a pele mais profundamente, que se mostra dolorosa, avermelhada e com bolhas. Apresenta dor importante e a cura pode ocorrer em algumas semanas, tanto mais rápida quanto mais superficial tenha sido, podendo cicatrizar completamente ou deixar pequenas cicatrizes. O exemplo principal é a queimadura por escaldadura (líquidos).
A queimadura de terceiro grau acomete todas as camadas da pele, deixando uma ferida seca, branca ou amarronzada, sendo a dor menos intensa pela lesão dos nervos que se encontram em regiões mais profundas da pele. O tratamento é sempre complicado, exigindo cirurgias plásticas reparadoras e um processo de cicatrização prolongado e com cicatrizes definitivas. Ocorre principalmente nas queimaduras por chamas, químicas e elétricas.
E o que fazer quando ocorre uma queimadura? colocar manteiga, agua fria, pomada? 

Olha, independente do tipo de queimadura e da sua extensão, as medidas imediatas podem favorecer uma melhor evolução. Depois, é muito importante correr para um pronto socorro para um atendimento adequado.
· Resfrie a área queimada com água ou compressas frias até que a dor passe. Dessa forma, promove-se o alívio da dor e a limpeza da lesão, evitando-se também o inchaço da região queimada e o seu aprofundamento.
· Retire roupas e adornos (como anéis, colares e relógios), pois além de continuarem queimando a pele, o inchaço decorrente da queimadura pode dificultar a retirada posterior.
· Dê analgésicos para o alívio da dor e hidrate bem a criança.
· Sempre procure o atendimento médico caso a queimadura seja extensa, de segundo ou terceiro graus ou acometer a face, couro cabeludo e regiões de dobras como articulações, genitais e pescoço.
· Caso a queimadura seja causada por fogo, corrente elétrica ou substância química, o atendimento médico imediato é indispensável.
· Jamais use gelo para resfriar a queimadura, pois pode agravar e lesão e causar hipotermia se a área for extensa.
· Não passe nada na queimadura, como pó de café ou pasta de dente, por exemplo, pois não trará qualquer benefício, apenas maior desconforto para retirá-los.

· E não fure as bolhas da queimadura, pois poderá aumentar a perda de líquidos e favorecer a infecções.

Como em todos os acidentes na infância, o mais importante é a prevenção, né? Nossos pequenos não têm discernimento sobre os riscos existentes em suas ações, por isso a gente precisa estar sempre de olho!
Fonte : site R7.com

sábado, 24 de dezembro de 2016

HÁBITOS CULTURAIS, CUIDADO AO VIAJAR....

Hábitos culturais e regras de comportamento diferentes fazem muita gente queimar o filme em outros países. Veja algumas das mancadas mais comuns dos brasileiros que vão para o exterior!

1. Usar a mão esquerda para cumprimentar os outros

País – Índia
Aviso aos canhotos: nada de cumprimentar os indianos com um efusivo aperto de mãos. Ou melhor: se for fazer isso, utilize sempre a mão direita. Tudo porque, em muitos lugares da Índia – muitos mesmo, incluindo hotéis de boa qualidade –, não há papel higiênico. Bem, aí o jeitinho que os indianos inventaram para se limpar é usando a canhota a seco mesmo… Então, não pega bem estender a mão esquerda para alguém. Até mesmo pagar uma conta com ela é a maior sujeira… E é bom se acostumar, que na Índia ninguém usa muito talher para comer. A galera ataca o rango com a mão. Bem, pelos menos é com a mão direita!

2. Mostrar a sola do sapato para as pessoas

País – Iraque
Nesta época de guerra, gastar a sola dos sapatos no Iraque já é um mico… Mas a situação pode ficar mais explosiva se você exibir a sola. Deixá-la à mostra enquanto conversa com alguém é uma grande falta de educação entre os iraquianos. Se você for louco o suficiente para curtir as próximas férias por lá, nada de sentar com as pernas cruzadas naquele estilão despojado, com uma delas aberta, o que deixa a sola do sapato à mostra. O costume local pede que você mantenha as pernas unidas, como as mulheres fazem. Seus “companheiros lá de baixo” vão se sentir mais sufocados, mas é melhor ir se acostumando com o aperto…


3. Ficar tocando em alguém durante uma conversa

País – Bélgica
Se você faz o tipo superextrovertido, amigão de todos, procure controlar um pouco o entusiasmo quando for à Bélgica. Aqueles cumprimentos do tipo: “Como é que você tá, rapaz!”, seguido de um tapão nas costas, simplesmente não têm a ver com o estilo dos belgas. É um gesto incompreensível, porque não faz parte do costume dos caras. E sabe aquele colega de escola que insiste em pegar no seu braço enquanto conta uma história superchata? Fazer isso na terra dos melhores chocolates do mundo é pior ainda. Os belgas não gostam de ser tocados ou apalpados enquanto conversam.

4. Desfilar pelas ruas com um belo bronzeado no corpo

País – China
Exibir o bronzeado pode ser o máximo nas praias brasileiras. Mas pense duas vezes antes de pegar sol se você vai à China. Aparecer todo bronzeadão na terra da oriental vai acabar com a sua moral. É que os chineses prezam a cor de pele mais “branca” possível. Racismo? Bem, tá mais para um lance de status social. Lá, ter a pele menos bronzeada é um sinal de prosperidade, pois indica que você não tem de trabalhar exposto ao sol, como muitos camponeses pobres. Imagine como os chineses ficariam confusos ao conhecer os “emergentes” da Barra da Tijuca…

5. Servir bebida alcoólica a si mesma (mulheres)

País – França
Haja machismo! As mulheres que são chegadas a um vinho, ou a qualquer outra bebida alcoólica, precisam segurar a onda na França quando tiverem vontade de se servir. Mesmo em encontros informais, em bares ou restaurantes, é considerada uma tremenda falta de educação pelos franceses a mulher abastecer o próprio copo de bebida. A missão cabe a algum marmanjo que a acompanhe ou que esteja por perto. Tá certo que costume é costume, mas não deixa de ser uma contradição isso ainda rolar no país da intelectual Simone de Beauvoir, uma das maiores feministas da história…

6. Passar a mão na cabeça de uma criança

País – Tailândia
Ao desembarcar na Tailândia, os brasileiros precisam controlar o sangue latino. Os tailandeses não se tocam quando se encontram. Eles apenas unem as mãos espalmadas e inclinam levemente o tronco, abaixando a cabeça. E por falar em cabeça… Evite arrumar uma confusão ao cruzar com uma criança na rua: lá, passar a mão na cabeça dos pimpolhos é uma ofensa. Isso porque o budismo – principal religião do país – considera que a cabeça é o lugar onde fica guardada a alma da pessoa. E nem adianta consertar dizendo que aquela belezinha é a cara da mãe. Os pais da criança já vão estar fulos da vida com você!

7. Chegar atrasado ou levar um amigo extra a uma festa

País – Suécia
Se você for convidado para uma festa na Suécia, não pense em levar um amigo junto para se sentir mais à vontade. Os suecos são bem formais e especificam no convite se você pode ou não levar alguém – simplesmente não haverá lugar na mesa para um penetra… E é bom manter o relógio adiantado. Para qualquer compromisso recomenda-se chegar cinco minutos antes. Os suecos também são duros com vizinhos barulhentos. Certa vez um diplomata brasileiro convidou um vizinho para a sua festa só para evitar reclamações. Não é que o cara foi, curtiu a festa, voltou pra casa e… chamou a polícia!

Gringos muito loucos

Estrangeiros também têm hábitos culturais que pegariam mal aqui no Brasil
Na rua, do nada, um senhor de idade lhe mostra a língua. Antes de tirar satisfação, cheque se ele é do Tibete, região sob domínio da China. Lá, os mais velhos se cumprimentam desse jeito, pois uma crença diz que o diabo tem a língua azul. Ou seja, o velhinho pode ter só lhe mostrado que é uma pessoa do bem…

Recém-chegado à sua casa, o estudante do programa de intercâmbio devora o rango que sua mãe fez e solta um arroto monstro na frente dela… Se o visitante for um coreano, ele não quis fazer desfeita nenhuma. O arroto na Coréia é sinal de que a pessoa gostou e ficou satisfeita com a refeição…
Fonte : site mundoestranho.com