O que diz a lenda: Leites do tipo longa vida
não vendidos no prazo de validade voltariam para a fábrica e seriam
repasteurizados para ganhar mais validade. Um número no fundo da caixinha
indicaria quantas vezes esse processo já foi feito.
A verdade: Essa história é bobagem. O número
na caixinha existe, mas ele só serve para as empresas controlarem os lotes de
embalagens e pode ser encontrado em muitos produtos. Outro erro da lenda é
dizer que o leite longa vida é pasteurizado. Na verdade, ele passa por um
processo chamado UHT, uma ultrapasteurização. A pasteurização eleva a
temperatura do leite para 75 ºC e mata só os microrganismos mais nocivos. Já o
UHT mantém o leite a 120 ºC, eliminando todos os microrganismos. Veja abaixo o
que aconteceria se o leite fosse “repasteurizado”.
1. O
leite tem diversos microrganismos. A pasteurização mata apenas aqueles mais
nocivos à nossa saúde. É por isso que o leite pasteurizado tem validade de 48
horas. Já o ultrapasteurizado dura seis meses
2. Os
microrganismos mortos soltam enzimas que começam a agir sobre as proteínas do
leite. Se isso acontecer dentro do tempo permitido, não há nenhum problema – é
até bom para nosso corpo, pois melhora a digestão do leite
3. O
problema é se as enzimas ficarem em contato com o leite por mais do que as 48
horas permitidas. Aí o nível de acidez aumenta muito e o leite começa
apresentar a formação de grumos – pequenos blocos de partículas sólidas
4. Repasteurizar
o leite não mataria mais microrganismos, pois a temperatura do processo seria
igual. Além disso, as enzimas dos “defuntos” teriam mais tempo para formar
blocos sólidos e o leite iria para as lojas parecendo uma ricota
Fonte : site mundo estranho
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