Não ter sido cultivado com agrotóxico ou adubo
químico é uma das regras, mas não é a única. A lista de substâncias proibidas
inclui ainda nitratos e metais pesados, drogas veterinárias, hormônios,
antibióticos, adjetivos químicos sintéticos e organismos geneticamente
modificados (os transgênicos). Para provar que seguiu essas regras, o produtor
contrata uma empresa ou entra numa cooperativa.
Quem julga?
O produtor também precisa provar que seu trabalho
diminui a dependência de energias não renováveis, amplia benefícios sociais e
preserva a diversidade do ecossistema. Para isso, pode contratar uma empresa
terceirizada que fará a certificação. Ou se unir aos vizinhos agricultores
e criar uma espécie de “cooperativa fiscalizadora”, chamada de Sistema
Participativo de Garantia.
Por que é mais caro?
Em média,um produto orgânico é 40% mais caro do que
um similar comum. Isso porque o custo da produção é maior – a ausência de
agrotóxicos, por exemplo, exige mais trabalho na hora de eliminar pragas e
doenças. Além disso, o alimento costuma ser menor (já que boa parte dos
aditivos artificiais é para que cresça)e a produção é pequena. Isso diminui sua
oferta no mercado.
EMBALADO E SELADO
Outros selos
ecológicos para procurar no supermercado
FSC (Forest
Stewardship Council): indica que a madeira usada no produto ou em
sua produção foi extraída de maneira ecologicamente viável
Rainforest Alliance
Certified: certifica que a produção ou extração do
produto não afetam a biodiversidade das florestas tropicais
IBD (Instituto
Biodinâmico): além dos ingredientes, atesta respeito ao
Código Florestal Brasileiro e às leis trabalhistas
EcoCert: reconhece alimentos (e também cosméticos) com 95% de ingredientes
vegetais orgânicos
Abio (Associação de Agricultores Biológicos): surgiu com a primeira feira orgânica do Brasil, em Nova Friburgo
(RJ), em 1985
FONTES Sites Portal Orgânico, Planeta Sustentável,
do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil e do Palácio
do Planalto
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