O outono é a
estação do ano mais propícia às doenças respiratórias. Os sintomas clássicos
dos resfriados ou das gripes são conhecidos: tosse, cansaço, dor no corpo e dor
de garganta. A febre, geralmente presente nos primeiros dias, amplifica mais
ainda a sensação de mal estar.
No entanto, há que se ficar atento a uma outra situação, que tem sintomas muito semelhantes, como a tosse ou a dor de garganta, por exemplo, e que, no entanto, é decorrência de uma condição patológica completamente diferente: o refluxo gastro esofágico.
Isso mesmo. Quem tem refluxo pode ter tosse, dor de garganta, sinusite ou até mesmo pneumonia.
Como então saber quando é um, quando é outro?
Saber se a causa da tosse ou da dor de garganta é uma gripe ou o refluxo é de fundamental importância, posto que o tratamento para uma e para outra são completamente diferentes. Vamos entender.
Gripes, resfriados e outras doenças respiratórias têm, na maior parte das vezes, uma causa infecciosa. Isso significa que um agente infeccioso como um vírus, principalmente, ou uma bactéria penetrou no organismo onde causa um quadro agudo. A pessoa está bem, assintomática e de repente vem a sensação de cansaço, mal estar e febre. A febre é um indicador significativo de que, efetivamente, trata-se de uma infecção aguda. Na sequência, surgem os sintomas respiratórios como a dor de garganta, tosse, que pode ser com ou sem catarro, coriza e congestão, acompanhados de dores de cabeça e dores pelo corpo.
No refluxo, a dor de garganta e a tosse têm características diferentes. Geralmente não há febre, posto que não há infecção. O quadro é mais lento, arrastado, com sintomas constantes, sem os sinais clássicos de congestão, espirros e coriza. A tosse e a dor de garganta acontecem por conta do “retorno” anormal do conteúdo do estômago para o esôfago, que é a característica do refluxo. Imaginem os líquidos estomacais, cheios de conteúdo ácido, muito ácido, subindo pelo esôfago que, por sua vez, não tolera ácido. Resultado: os líquidos estomacais sobem “queimando” a parede do esôfago. Podem subir até o meio, ou até as porções mais altas, ou seja, a região da garganta, podendo, até mesmo, “pingar” para dentro da traqueia. Este conteúdo ácido que vem do estômago “queima” a mucosa respiratória dando os sintomas de dor de garganta e tosse, principalmente. Se houver refluxo para a traqueia, pode ocorrer a pneumonia.
Por isso, a maior “dica” que diferencia as duas situações é a ausência de febre e dos sinais de congestão, na dor de garganta e tosse provocadas pelo refluxo. Febre e sinais congestivos caracterizam os quadros infecciosos agudos.
Sintomas semelhantes com causas diferentes e, consequentemente, com tratamentos também diferentes. Nunca se automedique. Siga sempre a orientação médica.
No entanto, há que se ficar atento a uma outra situação, que tem sintomas muito semelhantes, como a tosse ou a dor de garganta, por exemplo, e que, no entanto, é decorrência de uma condição patológica completamente diferente: o refluxo gastro esofágico.
Isso mesmo. Quem tem refluxo pode ter tosse, dor de garganta, sinusite ou até mesmo pneumonia.
Como então saber quando é um, quando é outro?
Saber se a causa da tosse ou da dor de garganta é uma gripe ou o refluxo é de fundamental importância, posto que o tratamento para uma e para outra são completamente diferentes. Vamos entender.
Gripes, resfriados e outras doenças respiratórias têm, na maior parte das vezes, uma causa infecciosa. Isso significa que um agente infeccioso como um vírus, principalmente, ou uma bactéria penetrou no organismo onde causa um quadro agudo. A pessoa está bem, assintomática e de repente vem a sensação de cansaço, mal estar e febre. A febre é um indicador significativo de que, efetivamente, trata-se de uma infecção aguda. Na sequência, surgem os sintomas respiratórios como a dor de garganta, tosse, que pode ser com ou sem catarro, coriza e congestão, acompanhados de dores de cabeça e dores pelo corpo.
No refluxo, a dor de garganta e a tosse têm características diferentes. Geralmente não há febre, posto que não há infecção. O quadro é mais lento, arrastado, com sintomas constantes, sem os sinais clássicos de congestão, espirros e coriza. A tosse e a dor de garganta acontecem por conta do “retorno” anormal do conteúdo do estômago para o esôfago, que é a característica do refluxo. Imaginem os líquidos estomacais, cheios de conteúdo ácido, muito ácido, subindo pelo esôfago que, por sua vez, não tolera ácido. Resultado: os líquidos estomacais sobem “queimando” a parede do esôfago. Podem subir até o meio, ou até as porções mais altas, ou seja, a região da garganta, podendo, até mesmo, “pingar” para dentro da traqueia. Este conteúdo ácido que vem do estômago “queima” a mucosa respiratória dando os sintomas de dor de garganta e tosse, principalmente. Se houver refluxo para a traqueia, pode ocorrer a pneumonia.
Por isso, a maior “dica” que diferencia as duas situações é a ausência de febre e dos sinais de congestão, na dor de garganta e tosse provocadas pelo refluxo. Febre e sinais congestivos caracterizam os quadros infecciosos agudos.
Sintomas semelhantes com causas diferentes e, consequentemente, com tratamentos também diferentes. Nunca se automedique. Siga sempre a orientação médica.
Fonte : site g1.com.br
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