terça-feira, 27 de junho de 2017

EVITANDO CONFLITOS FAMILIARES

Casais que discutem constantemente ou que se agridem das mais variadas formas e possuem filhos, costumam deixar neles as marcas da violência, que em muitos casos são difíceis de apagar. De acordo com  especialistas em programação neurolinguística, os bebês estão mais irritados e difíceis de acalmar, as crianças mais agressivas e as mulheres incapazes de ter uma relação harmônica. Todos esses transtornos têm uma origem comum.
“Porém, quando as confrontações são frequentes ou sucedem de maneira agressiva, a maioria das crianças experimentam preocupação, tristeza ou susto, especialmente se são pequenos. Os maiores experimentam tensão e stress. Com frequência chegam a pensar que seus pais já não se amam e que irão se separar”, afirma María Enela López em seu artigo “Inteligencia Familiar”.
Christian Muñoz afirma que é importante que os filhos nunca estejam envolvidos na discussão. Segundo Muñoz, se não é possível evitar um conflito, deve-se buscar um lugar afastado para resolvê-lo.
Portanto, para que uma relação seja saudável, construtiva e exemplar para os filhos, deve-se tomar como base o diálogo e a comunicação. De acordo com Liliana Laserna, esta “é uma tarefa que deve-se realizar todos os dias e não esporadicamente”.
Uma escritora norte americana chamada Ellen White afirma que “o que causa divisão e discórdia nas famílias e na igreja é a separação de Cristo. Acercar-se a Cristo é acercar-se uns aos outros. O segredo da verdadeira unidade na igreja e na família não está na diplomacia ou na administração, nem em um esforço sobre-humano para vencer as dificuldades – ainda que seja necessário – senão na união com Cristo”.
Ellen White diz ainda que “a obra dos pais é o fundamento de toda boa obra. A sociedade se compõe de famílias, e será o que fazem as cabeças das famílias. Do coração ‘emana a vida’ (Provérbios 4:23), e o lar é o coração da sociedade, da igreja e da nação. O bem estar da sociedade, o êxito da igreja e a prosperidade da nação dependem da influência do lar”.
Sabe-se que os conflitos familiares não são saudáveis, entretanto em alguns casos são inevitáveis, a seguir listamos sete conselhos para que os conflitos familiares possam ser evitados ou minimizar os impactos quando ocorram.
1. Não discuta na frente dos filhos;
2. Avalie cuidadosamente quais são os pontos de discórdia entre os dois;
3. Tenha em conta que gritar, explodir, insultar e agredir fisicamente ao outro não resolve o problema. Controle suas emoções e reflita sobre como o problema pode ser resolvido;
4. Preocupe-se em entender ao outro, costuma ser uma boa estratégia para evitar o conflito;
5. Se o problema escapou de suas mãos, não exite em buscar ajuda profissional;
6. Uma vez que o problema haja sido superado e a paz restaurada no lar, consulte a um especialista sobre a possibilidade de que seu filho receba tratamento para ajudá-lo a livrar-se das cargas emocionais que viveu;
7. Coloque tudo nas mãos de Deus.
Saiba que nenhum casamento é perfeito, mas isso não é motivo para deixar de buscar a perfeição. Cada um de nós somos capazes de manter um casamento saudável e de aprender cada dia a tratar melhor o nosso cônjuge. Saber como e onde discutir, ter muita experiência de vida e ter muitos anos de casamento não quer dizer que já se tenha aprendido tudo, a cada dia novas lições são aprendidas.
Se tão somente nosso coração fosse humilde para reconhecer que o amor é o centro da nossa relação, nosso casamento, ainda que não fosse perfeito, estaria muito próximo.
Se você enfrenta problemas no seu círculo familiar e já não sabe como lidar com tudo o que acontece, saiba que Cristo é a ESPERANÇA que você tem buscado, e que uma iniciativa de sua parte pode fazer toda a diferença. Comece com a proposta sugerida em Colossenses 4:6.

“A vossa palavra seja sempre com graça, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um” Colossenses 4:6
Fonte : site  esperança.com.br

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