Segundo um grupo de cientistas
americanos, dormir
menos do que a média de oito horas por dia pode desregular o processo de
renovação do esqueleto, o que, consequentemente, pode dar
espaço para a osteoporose.
Para chegar neste resultado, eles
desregularam os relógios
biológicos dos
voluntários para que se produzisse um efeito semelhante ao que acontece com
quem trabalha em diferentes turnos ou viaja muito e muda de fuso horário
constantemente. Assim, dez homens tiveram que mudar radicalmente seus hábitos
de sono.
Durante um período de três semanas,
era permitido que eles dormissem somente seis horas por noite e, ainda mais,
também tinham que ir para cama quatro horas depois do horário da noite
anterior.
Depois de
feito isso, os participantes foram submetidos a exames de sangue. Os resultados
foram interessantes: os cientistas perceberam que todos os homens que fizeram o
experimento tiveram redução nas taxas de P1NP, um indicador importante da
renovação dos ossos. O esqueleto – que, assim como a pele, recicla-se
constantemente – continua a envelhecer e a ser absorvido como de costume,
porém, o ritmo de sua reposição teve uma queda brusca. Desse forma, espaços
para a osteoporose e possíveis fraturas são abertos.
Os cientistas
também chegaram à conclusão que os mais jovens são os mais afetados. Os níveis
de P1NP dos voluntários que tinham entre 20 e 27 anos caíram em 27%, ao passo
que os que tinham mais de 50 anos declinaram 18%.
Fonte : site R7.com
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