Saiba as vantagens específicas de cada uma dessas
atividades na trilha por uma vida saudável.
Corrida
1 Perder (e manter) peso
Um dos artigos do Laboratório Nacional Lawrence
Berkeley deixa claro que corredores emagrecem com facilidade extra e conseguem
se manter em forma por anos a fio. E não apenas graças ao alto gasto calórico
que a intensidade elevada propicia. Além da queima de gordura, esse esporte
acarreta mais saciedade, porque regula melhor os hormônios que diminuem o
apetite.
2 Desenvolver os músculos
Manter-se em alta velocidade demanda bastante da
musculatura das pernas, do abdômen e até das costas e braços. “A corrida, ao
longo do tempo, fortalece essas regiões e aprimora a resistência física”,
esclarece Cassio Trevizani, ortopedista e médico do esporte do Hospital das
Clínicas de São Paulo.
3 Blindar os olhos
Em outro estudo do Laboratório Nacional Lawrence
Berkeley, foi provado que tanto a corrida como a caminhada evitam o surgimento
da catarata. Contudo, ao falarmos da prevenção contra o glaucoma, distúrbio que
lesa o nervo óptico, modalidades mais cansativas são mais eficazes. “Em um
trabalho que conduzimos com 15 voluntários em forma, treinos fortes abaixaram
mais a pressão intraocular, principal fator de risco para o problema”, revela
Marcelo Conte, educador físico do Hospital Oftalmológico de Sorocaba, no
interior paulista.
4 Garantir um bom sono
Em sedentários, por exemplo, até passos vagarosos
incitam a produção de hormônios como a endorfina, que relaxam o corpo e
melhoram a qualidade das horas sob os lençóis. Mas, como explica o fisiologista
Marco Túlio de Mello, diretor técnico do Centro de Estudos em Psicobiologia e
Exercício, em São Paulo, conforme a pessoa evolui no treino, o indicado é
elevar a intensidade, partindo para a corrida. “Ela liberaria maiores
quantidades dessas substâncias em quem está preparado fisicamente.”
5 Trazer alegria
A endorfina também possui papel fundamental nesse
estado de humor. Isso porque é umas das moléculas responsáveis por gerar aquela
sensação de pazer depois de suarmos a camisa. “E ela é ainda mais produzida
quando a carga de exercícios é maior, como ao corrermos”, avalia Orlando
Laitano, fisiologista da Univasp.
Caminhada
1 Proteger o coração
Nas pesquisas do Laboratório Nacional Lawrence
Berkeley, notou-se que a taxa de colesterol, assim como o risco de sofrer com
diabete, hipertensão e infarto, era reduzida igualmente entre os voluntários
que corriam e os que marchavam. “Mas a caminhada exige menos do coração, o que
a deixa mais segura para amadores e sobretudo para quem acabou de sair do
sedentarismo”, argumenta o cardiologista Nabil Ghorayeb, do Instituto Dante
Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo. Vale ressaltar que os resultados
apontados nos estudos se referem a corredores e caminhantes que gastavam
quantidades similares de energia. Ou seja, quem andava precisava se exercitar
por mais tempo.
2 Fortificar os ossos
“O impacto das passadas estimula a produção de
massa óssea”, resume Victor Matsudo, médico do esporte e diretor do Centro de
Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul, na região
metropolitana de São Paulo. O impacto da caminhada fomenta a reciclagem
adequada dos ossos, com a vantagem de causar menos fraturas por estresse do que
a corrida. Andar chega a ser recomendado até para quem já sofre com
osteoporose, de acordo com o estágio da doença.
3 Evitar lesões
A rapidez e os gestos típicos de quem pratica
corrida culminam em sobrecarga, que pode gerar contusões em quem está
despreparado. Para chegar a tal conclusão, a educadora física e professora da
Universidade de Brasília Ana de David pôs 11 homens para correr devagar e,
depois, para caminhar aceleradamente. Resultado: o movimento do trote, por si,
castigava mais as articulações. Para acelerar, portanto, é preciso um trabalho
prévio de fortalecimento, porque os músculos amortecem o choque.
4 Turbinar o sistema imune
Práticas leves ou moderadas aperfeiçoam a função
das células de defesa diante dos micróbios nocivos. A informação vem de um
relatório elaborado pela educadora física Tania Curi, da Universidade Cruzeiro
do Sul, em São Paulo, juntamente com o fisioterapeuta Vinícius Coneglian. Por
sua vez, após exercícios mais intensos, a exemplo da corrida, há diminuição do
trabalho de neutrófilos, unidades do sistema imunológico.
Fonte : site revistasaude.com
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