1. Repetir para agradar
Não confunda as bolas.
Você pode idolatrar sua mãe, avó ou quem for – e reconhecer seus dotes
gastronômicos – por outros meios que não voltar à panela para um repeteco. Se
estiver satisfeito, resista aos apelos da dona da casa, faça um belo elogio
para o menu preparado por ela e vá lavar a louça. Claro, se a lasanha de
domingo ficou simplesmente irresistível, pegue mais um pouquinho sem culpa.
2. Usar pratos grandes
Cientistas da Universidade Cornell, nos Estados
Unidos, chegaram a definir um número mágico: até 23 centímetros de diâmetro.
Embora você não precise ficar obsessivo com isso, tal dimensão, quando
comparada a outras maiores, provoca uma redução de 22% no consumo. Isso porque
a mesma porção de arroz e feijão, em uma louça larga e funda, parece menor do
que se fosse despejada numa rasa e de tamanho médio. Tome cuidado apenas com
pratos diminutos, que o farão voltar à travessa para matar sua fome.
3. Pular refeições
Cuidado ao abrir mão do café da manhã “para economizar
calorias” Às vezes, eles até conseguem manter a moderação no almoço. Só que, no
fim do dia, quando estão cansados, desistem do regime e supercompensam no
jantar. Melhor manter o equilíbrio ao longo das 24 horas.
4. Apostar no jejum
Passar batido pelo café (ou outra refeição) ainda
ativa o modo poupador do organismo. O metabolismo acredita estar em uma
situação de privação e, aí, diminui seu ritmo. A queda no gasto calórico vem
junto de uma subida nas taxas de grelina, que gera fome. Com esse hormônio em
alta, o risco de cair em tentação é enorme. Tirando o descanso noturno, nunca
fique mais de seis horas em jejum.
5. Encher o copo todo
Não custa reforçar que refrigerantes, sucos e
bebidas alcoólicas também engordam. Como evitar o abuso? Uma investigação da
americana Universidade do Estado de Iowa testou uma regrinha: preencher o copo
até, no máximo, a metade. De um total de 74 voluntários convidados a se servir
com vinho em diferentes condições, 70% aplicaram a singela norma. “Essa turma
ingeriu 20% a menos do que os outros”, diz a psicóloga Laura Smarandescu, que
assinou o artigo.
6. Comida caseira é
sempre leve
Faz bem quem cria o
próprio menu – entre outras vantagens, o hábito estimula o uso de itens
frescos. Mas ingredientes como farinha, azeite de oliva e manteiga engordam se
acrescentados sem parcimônia. A má notícia é que, nas últimas décadas, as
receitas caseiras parecem ter ficado mais pesadas.
7. Todo verde emagrece
Investir nos vegetais é uma ótima pedida para
afinar a silhueta. Só que toda regra tem suas exceções, como ilustra um estudo
da Universidade Harvard, nos Estados Unidos. A partir de dados de 133 468
pessoas, notou-se que, embora o consumo de verduras em geral seja ligado a uma
melhor forma física, forrar o prato com vegetais cheios de carboidrato infla o
abdômen. A batata e a ervilha foram citadas como exemplos. Só não radicalize:
com moderação, elas contribuem para a saúde.
8. Pensar que suco é
água
Suco não é água, não… Água é zero caloria, suco
estufa o barrigão. Marchinhas carnavalescas à parte, os profissionais entoam em
uníssono que mastigar uma fruta é, para o corpo, diferente de bebê-la. Ao bater
a polpa, as fibras, que geram saciedade, vão embora e cedem espaço para a
frutose, um tipo de açúcar.
9. Doce junto na bandeja
Os donos dos restaurantes por quilo são espertos:
eles colocam as sobremesas antes das opções salgadas, porque sabem que, com o
estômago vazio, o seu ímpeto para pegar um docinho é maior. Resista a esse
impulso! Após algumas garfadas do prato principal, você descobrirá que, muitas
vezes, aquela fissura por açúcar vai desaparecer junto com a fome. Do
contrário, não faz mal voltar à fila um dia ou outro e pegar um brigadeiro, um
mousse…
10. Aceitar o couvert
Vamos combinar que pão
com manteiga não é lá o grande motivo de ir a um restaurante, né? A não ser que
os petiscos sejam a especialidade da casa, reserve as calorias para o que de
fato vale a pena.
11. Ignorar o cardápio
A cena é pra lá de comum nos bares brasileiros: o
sujeito senta, chama o garçom e pede, logo de cara, uma garrafa de cerveja
acompanhada de batata frita ou amendoim. Não folhear o menu inteiro é, em suma,
desperdiçar a oportunidade de encontrar alternativas gostosas e menos
engordativas. O mesmo também se aplica a idas ao restaurante. Ao examinar todas
as sugestões do chef, o cliente fica mais informado para uma escolha racional
em vez de se deixar levar pela primeira paixão. Por último, um recado: não ceda
a termos convidativos, a exemplo de “cremoso” ou “suculento”. Decida-se pelos
ingredientes.
Fonte : site Revista Saúde
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