Qual o segredo da felicidade?
Independente de amor ou dinheiro, a ciência sugere que ele está mais perto e
mais fácil do que imaginamos. Segundo endocrinologistas e neurocientistas,
podemos encontrar a felicidade a partir de quatro substâncias químicas naturais do corpo humano, neurotransmissores conhecidos como o
“quarteto da felicidade”: endorfina, serotonina, dopamina e oxitocina.
No entanto, essas substâncias não surgem com
frequência, precisando, muitas vezes, de estímulos externos.
Saiba como ativar essas reações
químicas e ser mais feliz:
Endorfinas
As endorfinas agem
como uma espécie de analgésico, mascarando a dor física. Alimentos picantes
podem ser um dos fatores que desencadeiam a liberação da substância nos
neurônios. De acordo com uma pesquisa da Universidade de Oxford, no Reino
Unido, filmes tristes também ajudam a elevar os níveis das
endorfinas, assim como dançar, cantar e realizar atividades em equipe.
Serotonina
Praticar atividades físicas,
como corrida, ciclismo e exercícios aeróbicos, é uma maneira de estimular o aumento dos níveis de serotonina. A
ausência do neurotransmissor está ligada
ao sentimento de solidão e depressão. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão é a principal causa principal de invalidez
no mundo.
Dopamina
Responsável pela libido e
pelo sentimento de amor, essa
substância é conhecida como a mediadora do prazer.
“Baixos níveis de dopamina fazem com que pessoas
e outros animais sejam menos propensos a trabalhar para um propósito”, afirmou
à BBC John Salamone, professor de psicologia na
Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos. Segundo ele, a dopamina está mais relacionada à motivação do que ao prazer final. Para elevar seus
níveis, os especialistas recomendam definir metas de curto prazo, mesmo para
situações básicas do cotidiano, como encontrar uma vaga para estacionar o carro
ou dividir metas mais longas para que sejam, aos poucos, alcançadas e
celebradas.
Ocitocina
O hormônio do amor,
como é conhecido, está relacionado ao comportamento e ao vínculo social, tanto
físico quanto emocional. Os níveis dessa substância podem ser elevados até
mesmo com um simples abraço. O neurotransmissor tem um papel importante durante
a maternidade, principalmente no período de amamentação.
“A ligação social é essencial para a sobrevivência das espécies, uma vez que
favorece a reprodução, proteção contra
predadores e mudanças ambientais, além de promover o desenvolvimento do cérebro“, explicou Navneet Magon,
ginecologista e obstetra em um estudo publicado em 2011.
Ele ainda considera que a ocitocina é a mais importante do quarteto. “A exclusão
do grupo produz transtornos físicos e mentais no indivíduo, e, eventualmente,
leva à morte. É um composto cerebral importante na construção da confiança, que é necessária para desenvolver relacionamentos emocionais“, concluiu. Segundo Loretta, da Universidade da Califórnia, dar ‘pequenos passos’ nas relações
sociais, negociando expectativas e permitindo a construção da confiança é
uma boa técnica para estabelecer um vínculo emocional saudável.
Fonte : Veja.com
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