Dados da Organização
Mundial da Saúde (OMS) mostram que o vírus que “encurva as pessoas” já foi
identificado em 19 países. Em dezembro de 2013, foram descritos os primeiros
casos na América do Sul, inclusive no Brasil, onde se concentram 88% dos casos
confirmados da doença nas Américas. Em 2016, foram notificados cerca de 170 mil
casos de chikungunya, com 38 óbitos.
O transmissor do vírus é o mosquito Aedes aegypti , o mesmo
vetor do vírus da dengue e do zika. Nem todas as pessoas que são picadas por um
mosquito infectado necessariamente ficarão doentes. Cerca de 30% dos casos são
assintomáticos, ou seja, não apresentam os sinais e sintomas clássicos da
doença.
No próximo verão, o Brasil está prestes a viver uma epidemia de
chikungunya. O calor e a chuva se configuram como o clima ideal para a
proliferação do mosquito. Mas a questão vai além. O risco existe realmente, pelo
comportamento da doença. O chikungunya é mais novo no país do que o zika e a
dengue. Poucas pessoas foram infectadas até agora deixando uma população de
susceptíveis exposta à doença.
De outra forma, no primeiro semestre de 2016, foram
diagnosticados 1,4 milhão de casos de dengue no Brasil com 3419 mortes.
Os
sintomas :
Os principais sinais da doença são febre de inicio agudo, não muito alta, dor e
inchaço de diversas articulações. Eles duram de dois a dez dias, podendo chegar
a períodos mais prolongados.
Mesmo com sintomas algumas vezes mais brandos em relação aos
outros vírus transmitidos pelo Aedes aegypti e o risco de morte por chikungunya
ser menor em comparação com a dengue, a possibilidade de a doença se tornar
crônica em uma parcela dos pacientes é motivo de grande preocupação.
A doença pode obrigar o paciente a procurar os serviços de saúde com muita
frequência e por um longo tempo.
Além disso, ela pode causar alterações mais graves, como
cardíacas, renais, hepáticas e neurológicas.
Fonte : site Veja.com
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