Mexer no celular antes de dormir pode causar
cegueira temporária
O
hábito de mexer no smartphone deitado na cama antes de dormir, no escuro, pode
causar danos à visão. Um estudo publicado na quarta-feira, no periódico
científico New England Journal of Medicine,
relatou dois casos de mulheres britânicas que ficaram temporariamente cegas por
checarem constantemente seus celulares na ausência de luz ambiente.
No primeiro caso, uma
jovem de 22 anos disse ao seu médico que estava com problemas para enxergar com
o olho direito a noite, quando já estava deitada. Essa condição se repetiu
diversas vezes por semana, ao longo de um ano. Segundo a paciente, quando isso acontecia,
ela só conseguia ver o contorno dos objetos com o olho direito, embora sua
visão estivesse normal no olho esquerdo, e em ambos os olhos no dia seguinte.
Um exame ocular mostrou que sua visão estava normal, e ela não tinha sinais de
coágulo de sangue ou outras condições relacionadas à perda temporária de visão.
O
segundo caso aconteceu com uma mulher de 40 anos. Ela relatou aos médicos que
acordou um dia de manhã e não conseguia enxergar de um olho. Esse problema
permaneceu por cerca de 15 minutos e se repetiu eventualmente ao longo de seis
meses.
Após conversar com as pacientes, os médicos descobriram que os problemas de visão de ambas apareceram depois que elas ficavam mexendo em seus smartphones durante vários minutos, enquanto estavam deitadas de lado na cama, no escuro, e olhavam a a tela com apenas um olho (o outro olho ficava coberto pelo travesseiro).
Após conversar com as pacientes, os médicos descobriram que os problemas de visão de ambas apareceram depois que elas ficavam mexendo em seus smartphones durante vários minutos, enquanto estavam deitadas de lado na cama, no escuro, e olhavam a a tela com apenas um olho (o outro olho ficava coberto pelo travesseiro).
“Dessa forma, você
fica com um olho adaptado à luz porque está olhando para o telefone e o outro
adaptado ao escuro. Quando o aparelho é desligado e tudo fica escuro, o olho
adaptado ao claro parece estar ‘cego’, até que ele consiga se adaptar à
ausência de luz”, escreveram os autores.
Fonte . Veja.com
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