quarta-feira, 11 de maio de 2016

ENCANTO POR BOLSAS

 
Porque mulheres gostam tanto de bolsas ???

“ Bolsas, bolsas, bolsas... O que essas danadas que, a princípio, eram meros acessórios, têm para nos fazer pirar desse jeito? A curiosidade foi tamanha que rendeu um estudo do sociólogo francês Jean-Claude Kaufmann, que no livro "Le sac. Un petit monde d’amour", cria teses sobre a relação bolsa X mulher. Sua pesquisa revela que o objeto de maior desejo das francesas é abolsa, o que não acontece com as italianas, que são loucas por sapatos.
Para Kaufmann, a bolsa vai além da dimensão externa: dentro dela, a mulher guarda todo um universo particular e íntimo, com coisas que representam diversos âmbitos de sua vida, seja profissional, pessoal, estudantil, familiar etc.
Assim, a bolsa está ligada à constituição da identidade feminina, segundo Frederico Cesarino, mestrando em Sociologia pela Universidade Federal do Amazonas que, desde 2008, tem estudado todas as obras de Kaufmann. "Ela é uma companheira fiel, amiga íntima que tem resposta para tudo. Está sempre ao lado, pronta para as necessidades funcionais, afetivas e sociais", diz.
Cesarino compara a relação de amor entre mulheres e bolsas à relação entre mulheres e... homens? Calma. Ele explica que, assim como procuramos o melhor companheiro, também queremos encontrar características semelhantes em nossas bolsas, como companheirismo, beleza e funcionalidade.
Segundo o estudo sociológico, sua função pode ser separada em duas dimensões: externa e interna. No olho do furacão Kaufmann indica que a bolsa faz parte de um mundinho todo particular feminino. Ou seja, é aqui que o "bicho pega".
"Uma mulher que sai de casa às sete da manhã, vai ao trabalho, depois academia, happy hour, faculdade e retorna para casa tarde da noite, deverá levar consigo um verdadeiro kit de sobrevivência feminino: maquiagem, cremes, escovas de cabelo, escovas de dente, lenços, dinheiro, documentos, óculos escuros, chaves de casa, do carro, celular, agenda, medicamentos diversos (os que precisam e que não precisam), absorventes, entre outros infinitos itens derivados da cabeça de cada mulher", cita.
Talvez a quantidade (absurda) de itens que carregamos explica os calafrios causados por um homem mexendo em nossas coisas. "Imagine um homem, ao fuçar a bolsa de uma amiga, encontra uma caixa de preservativos e uma caixa de absorventes tamanho G. Somente neste exemplo aquele homem irá imaginar o tamanho da parte íntima desta amiga, além de deduzir que ela tem uma vida sexual ativa, talvez com encontros casuais, e se preocupa com proteção", exemplifica. "A bolsa da mulher carrega uma parte de cada item de sua intimidade, e que não deve ser compartilhado com ninguém."  
Fonte : Site Vilamulher

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